Denunciação caluniosa. Essa foi a conclusão das investigações da Polícia Civil sobre uma denúncia de possível importunação sexual, que partiu de uma mulher, contra o então presidente da Assembleia de Deus em João Monlevade. A denúncia foi feita em maio e o caso foi amplamente divulgado em alguns jornais e portais de notícias de Monlevade e região.
Segundo a delegada que presidiu as investigações, Camila Batista Alves, foi constatado que a mulher teria sido instruída a fazer a falsa denúncia. Chamou atenção ainda o fato da mulher ter registrado a denúncia em cartório antes de ir às autoridades policiais.
Conforme apurado pela reportagem, a motivação para a falsa denúncia seria a insatisfação de alguns membros da Assembleia de Deus Templo Arca, inclusive da alta administração, com mudanças feitas pelo pastor falsamente acusado. Ele assumiu a presidência da Assembleia de Deus após o falecimento do pastor Sérgio Eleutério, vítima do coronavírus. Logo após a denúncia, um conselho de pastores decidiu afastá-lo da presidência.
A suposta vítima de importunação sexual será indiciada por denunciação caluniosa e as investigações podem ter novos desdobramentos. O inquérito será remetido à Justiça.