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Caso Sargento Célio Ferreira: dois vão a júri popular nesta quinta em Monlevade

Policial foi assassinado em 2019. Conforme reconstituição, o sargento foi assassinado a uma curta distância, em crime contra a Polícia Militar

Por Redação - Portal Notícia1 em 18/01/2023 às 17:35:35

Sargento Célio Ferreira foi assassinado enquanto trabalhava, em Monlevade - Foto: Divulgação/PMMG

Dois homens suspeitos de participarem do assassinato do sargento da Polícia Militar Célio Ferreira de Souza, em João Monlevade, vão a júri nesta quinta (19) e também na sexta (20). Conforme divulgado no quadro de avisos do Fórum Milton Campos, Cleber Roberto Reis Martins e Igor Oliveira Cruz sentarão no banco dos réus. O juiz será o dr. Luiz Felipe Sampaio Aranha e o promotor será o dr. Gabriel Costa de Jesus.

Leia também: Polícia Militar prende o mandante do assassinato do sargento Célio Ferreira

O policial militar foi assassinado no dia 27 de setembro de 2019, em uma espécie de emboscada contra a Polícia Militar. Ele e outros militares foram atraídos até um barraco no bairro São João, em que o dono disse que um dos filhos estava sendo ameaçado por uma gangue rival. Célio Ferreira foi ao local, e aguardou. Conforme investigações da Polícia Civil, o proprietário do imóvel avisou o filho, que por sua vez, avisou os demais comparsas.

A Polícia Civil trabalhou em tempo recorde à época, e indiciou sete pessoas pelo crime, sendo duas delas Cleber e Igor. As investigações ficaram a cargo do delegado Paulo Tavares e da delegada Camila Batista Alves. Conforme reconstituição feita, inclusive com a participação dos dois citados, Cleber e Igor foram em direção ao sargento, que deu ordem de parada e se identificou como policial. Neste momento, conforme reconstituição, Cleber atirou nele, há uma distância entre 30cm e 60 cm. O primeiro tiro foi acima da orelha esquerda. Ao cair de joelhos, o policial recebeu um tiro acima da sobrancelha, que teria sido o fatal. Um terceiro tiro foi dado na mão esquerda, decepando um dedo. Eles foram indiciados por homicídio duplamente qualificado, dentre eles a não chance de defesa da vítima.

Amor pela profissão

À época, o então comandante da 12ª Região de Polícia Militar (RPM), coronel Sérvio Túlio Mariano Salazar, destacou o amor de Célio Ferreira pela Polícia Militar.

"Gostaria de registrar que o sargento Célio Ferreira de Souza era um grande policial militar e que morreu cumprindo seu dever, servindo à sociedade [...]. É, realmente, um momento de muita tristeza para a Polícia Militar. Um grande profissional que dedicou sua vida à serviço às comunidades de bem", destacou o comandante da 12ª RPM.

Célio Ferreira era casado e deixou filhos. Policial militar por 26 anos, ele coordenou o Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd) na cidade desde sua criação, em 2004, até 2009.

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