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Feira Popular

Associação de Artesãos e Produtores afirma vontade de permanecer com a feira na rua Lila Bicalho

Assunto foi tratado na Tribuna Popular da Câmara de Vereadores e deve ser pauta de audiência pública em Monlevade


Foto: Flávio Lial/Acom CMJM

A presidente da Associação dos Artesãos e Produtores de Alimentos Caseiros de João Monlevade e Região (SOLIDARIARTE), Elaine de Andrade Oliveira, fez uso da tribuna popular durante a reunião da Câmara de Vereadores desta quarta (15). Um dos principais assuntos tratados por ela foi a vontade dos associados em permanecer com a feira na rua Lila Bicalho, em frente a Igreja do Sagrado Coração de Jesus. O assunto já vinha sendo abordado pelos vereadores em outras reuniões. Segundo alguns dos vereadores, feirantes, empresários e cidadãos já procuraram os edis para pedir que a feira retornasse para a Praça do Povo. Contudo, como enfatizado por Elaine, essa não é a vontade da maioria dos associados. A fala dela foi reforçada e aplaudida por artesãos e produtores que estiveram no plenário da Câmara para apoiar a presidente durante sua fala.

Elaine expôs os desafios enfrentados pela associação. Dentre os pontos ela enfatizou a falta de diálogo e articulação com o poder público, a descontinuidade das políticas públicas e a pandemia de COVID-19 que, segundo ela, aumentou a informalidade e levou os feirantes a se organizarem, para então poderem buscar as melhorias desejadas. Atualmente, a associação tem cerca de 140 associados entre artesãos e produtores familiares da Economia Popular Solidária (EPS) do município e região. "São 140 homens e mulheres que trabalham para sustentar suas famílias", destacou ela.

Local

Ainda em sua fala, Elaine relatou que foi apresentado ao Executivo a necessidade de um local adequado para a realização da feira, já que não existe no município uma área pronta e já adaptada. A Praça do Povo foi uma das sugestões apresentadas, mas o espaço não atende aos feirantes, que apontaram a dificuldade para estacionamento, reclamações de empresários do entorno e falta de estrutura como dificultadores. Elaine também destacou que o apoio da Diocese, com a permissão de uso da estrutura da igreja para estacionamento, banheiros e outros, além do maior espaço da rua Lila Bicalho, faz com que o local seja preferido pelos feirantes. Elaine ressaltou também os pontos negativos de se mudar a feira constantemente de lugar, como prejuízo à identidade visual e ainda, a falta de referência para os clientes e consumidores.

Após a fala da presidente da associação, os vereadores manifestaram apoio às reivindicações dos produtores e artesãos, ressaltando a necessidade da Câmara de se colocar como intermediadora de soluções. Diante disso, o vereador Belmar Diniz informou que protocolou na Casa um requerimento solicitando uma Audiência Pública para tratar o assunto.

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