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Saúde

Monlevade: Secretaria de Saúde ressalta importância do Pronto Socorro Municipal no Hospital Margarida

A retaguarda ofertada em casos mais graves é um dos pontos defendidos pela gestora


Foto: Flávio Lial/Acom CMJM

A Secretaria Municipal de Saúde de João Monlevade destacou a importância do Pronto Socorro Municipal estar nas dependências do Hospital Margarida. A afirmação foi dada em resposta ao questionamento da reportagem do N1, durante audiência pública que ocorreu nesta quinta (9), na Câmara Municipal de João Monlevade. A audiência pública teve como tema a saúde do município e foi realizada da aprovação do requerimento do presidente da comissão de Saúde da Câmara, Revetrie Teixeira (MDB) e do membro da comissão, vereador Belmar Diniz (PT).

A reportagem questionou a secretária da pasta, Raquel Drumond, qual a opinião dela sobre a ida do pronto socorro para o hospital. Para o custeio do serviço na casa de saúde, a Prefeitura faz repasses mensais de mais de R$1,2 milhão. A ida do pronto socorro ocorreu na época do ex-prefeito Teófilo Torres, mas como Raquel Drumond é a atual gestora da saúde, a reportagem questionou-a sobre seu posicionamento. Categórica, ela disse aprovar a mudança. "Avalio de forma positiva, pois a gente precisa de uma retaguarda, e pagamos por isso", disse. Raquel ainda completou que o Pronto Socorro já no hospital facilita inclusive transferência de pacientes em casos graves, ou seja, possibilita uma resposta rápida ao cidadão. "Claro que precisamos sempre melhorar, mas essa retaguarda é importante", justificou.

O valor repassado pela Prefeitura cobre, segundo Raquel, plantonistas de cirurgia, generalista, clínica médica, ginecologista e obstetrícia e pediatria. O valor custeia ainda a equipe de retaguarda, que é o sobreaviso de cirurgia, pediatria, urologia, anestesia, dentre outros, além do material necessário. "80% de atendimento do Margarida é do SUS. O hospital não sobrevive sem o SUS e nós precisamos do Margarida", destacou a secretária.

Ainda sobre o Pronto Socorro como porta de entrada, usuários da saúde e autoridade presentes apresentaram casos de falha no atendimento. A conduta de alguns médicos para com os pacientes, a necessidade de reforço na prioridade ao atendimento de pacientes diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e em especial a higienização do Pronto Socorro foram muito cobrados. Outro ponto de atenção solicitado na audiência é com relação à alimentação de dados do sistema SUS Fácil, utilizado para transferência de pacientes. Por fim, os presentes também relataram pontos de melhoria nas unidades básicas de saúde.

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