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Polícia

Trabalhador relata momentos de terror vividos durante assalto em Barão

Gleison Ferreira da Silva procurou a reportagem para alertar as pessoas sobre o perigo de dar carona a desconhecidos


O trabalhador Gleison Ferreira da Silva procurou a reportagem do N1 com um pedido: alertar as pessoas para não se colocarem em situação de risco. Ele é uma das vítimas envolvidas em um assalto a mão armada em um posto de gasolina, em Barão de Cocais na última semana. Gleison estava no carro que foi usado pelo bandido para fugir da polícia.

Segundo Gleison, ele foi de Uber até a cidade de Santa Bárbara, encontrar uma amiga. "Cheguei lá e ela estava acompanhada de outra mulher. Então depois de um tempo conversando, resolvemos voltar para Barão. Mas antes, paramos em um local para comprar lanche", explicou ele. Nesse local, um homem chegou até a mulher e pediu uma carona para Barão, e foi atendido. Ele destaca que não conhece o rapaz.

Durante o caminho, Gleison explicou que os dois estavam no banco de trás e as mulheres no banco da frente. Ele disse ainda que como ficou mexendo no celular, não deu atenção ao rapaz. Chegando em Barão, o desconhecido pediu para descer em um local próximo ao posto de gasolina. "E ele desceu. Aí fomos até o posto de gasolina, próximo à Gerdau, para abastecer", disse. A motorista desceu do carro para pagar pelo serviço, mas o rapaz, que momentos antes tinha descido, chegou e anunciou o assalto ao frentista. Nesse momento, a mulher que havia descido do carro para pagar pelo combustível tentou entrar em outro veículo, que estava parado atrás, mas o motorista não abriu a porta. "Foi quando o desconhecido ameaçou ela e a obrigou a entrar no carro de volta. E sentou do meu lado, com a arma em punho", disse.

Gleison conta que o bandido obrigou a mulher a voltar para Santa Bárbara e a todo momento ameaçava matar os três. "Ele proibiu a gente de olhar para ele", declarou. Chegando próximo a Santa Bárbara, a Polícia Militar começou a perseguir o carro em viatura, já cientes do assalto. "Ele disse que se a PM alcançasse a gente, estaríamos mortos", relatou. Em dado momento, o assaltante mandou que parasse o carro e fugiu a pé. O bandido foi preso no dia seguinte pela polícia.

Os três que estava no carro foram levados para a delegacia de Polícia Civil logo depois dos fatos e após esclarecimentos, liberados. No dia seguinte tiveram que voltar e prestar mais esclarecimentos. A versão deles foi corroborada pelas câmeras do sistema Olho Vivo. "O que seria um encontro de amigos virou um pesadelo. Nunca tinha visto uma arma e agora não esqueço dela apontada para mim", disse Gleison. Ele ainda citou que apesar dos esclarecimentos, algumas pessoas ainda os confundem, como se estivessem envolvido, disseminando fake news em grupos de WhatsApp. "O bandido foi preso. Mas o julgamento acontece. Não como, não durmo, poderia ter prejudicado meu emprego. As pessoas são rápidas em julgar. Sei que vai passar, mas queria deixar esse alerta: não se coloquem em situação de risco. Não ofertem ou aceitem dar carona para estranhos, se preocupem com a segurança de vocês. Fazendo um favor poderia ter nos acontecido o pior", alertou ele.

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