O tempo seco e a ação criminosa de vândalos intensificam as queimadas e incêndios florestais em João Monlevade. E neste final de semana, mais uma vez, o município foi impactado. A cidade conta com o Posto Avançado do Corpo de Bombeiros Militar, além do valoroso trabalhado da Brigada Florestal Voluntária. No último mês, a Prefeitura celebrou a entrega de um caminhão auto-bomba, fruto da intermediação do vereador Leles Pontes (Republicanos) junto aos deputados Tito Torres (estadual - PSD) e Pinheirinho (federal - Progressistas). Na última reunião ordinária foi questionados por alguns vereadores sobre a destinação do caminhão e sua importância no combate às queimadas.
De acordo com a Prefeitura, a Procuradoria Jurídica está em processo de finalização dos procedimentos legais para uso do veículo, dentro das normativas, para que o caminhão seja encaminhado para seu destino legal. Contudo, o Executivo monlevadense esclareceu à reportagem do N1 que o veículo está à disposição dos órgãos e entidades de segurança quando houver necessidade para atendimento de emergência. O caminhão auto bomba está equipado com um tanque com capacidade para seis mil de litros de água, bombas de alta pressão, refletores noturnos de alta visibilidade e diversos acessórios que permitem uma atuação eficiente e rápida em situações de incêndio e outras emergências.
Como já relatado por Leles Pontes em tribuna na Câmara de Vereadores, ele trabalhou junto aos deputados e ao Poder Executivo para que o caminhão atendesse aos bombeiros civis da cidade. Contudo, como informado pelo presidente da Câmara, Fernando Linhares (Podemos) na última reunião ordinária, há questões buroocráticas que precisam ser sanadas para tal destinação. Ele ainda destacou que caso não seja possível que o caminhão vá para os bombeiros civis, que ele seja utilizado ou pelos bombeiros militares ou pela Brigada Florestal, dentro da lei. O investimento total foi de R$ 1.248.000,00 sendo R$ 500 mil provenientes de emenda parlamentar de Pinheirinho; R$ 400 mil de Tito Torres e a Prefeitura de João Monlevade também contribuiu com uma contrapartida de R$ 348 mil.