Como informado pelo N1, a Polícia Civil cumpriu mando de busca e apreensão na manhã desta quinta (1º) no gabinete do vereador Rael Alves (MDB). O motivo é a apuração de crimes de falsidade ideológica, falsificação de documento particular e possivelmente estelionato, envolvendo a assessora parlamentar do vereador, Matilde Aparecida Romão. Foram apreendidos computadores e equipamentos utilizados por ela no trabalho. O mandado também é cumprido na casa da investigada. O inquérito investiga o envolvimento da assessora no encaminhamento de paciente para posto de saúde, a partir de falsificação de assinatura de uma médica que trabalha em João Monlevade.
A reportagem entrou em contato com o presidente da Câmara de João Monlevade, vereador Fernando Linhares (Podemos). Ele disse ter tomado ciência da execução do mandado no Poder Legislativo, e que desde o início das investigações colocou a estrutura da Câmara à disposição tanto da polícia quanto dos vereadores. "Antes de ser vereador, sou policial civil. Sei da seriedade e dos desafios da polícia. Cumprimento de mandados de busca e apreensão faz parte de investigações. Essa é uma das etapas. A Câmara sempre colaborou e continuará colaborando para a conclusão dos trabalhos", enfatizou ele. Especificamente sobre a situação da assessora parlamentar. Linhares deixou claro que aguarda um posicionamento do vereador Rael Alves, já que a nomeação de assessores é responsabilidade de cada gabinete. "Os assessores parlamentares são cargos de confiança de cada gabinete, de cada vereador. É ele que indica com quem trabalha. Como presidente, não interfiro na rotina dos gabinetes dos vereadores. Por isso, mantenho meu posicionamento de aguardar respeitosamente a manifestação de Rael Alves", explicou. A reportagem tentou contato com Rael, sem sucesso. O espaço segue aberto.