O caso do desaparecimento de Raymundo Cornélio de Britto, de 88 anos, morador da região do Córrego da Onça em Barão de Cocais, é acompanhado pela Polícia Civil. O idoso foi levado para atendimento no complexo hospitalar no último dia 29 e não foi mais visto. Conforme informações, apesar de idoso e estar desacompanhado, ele recebeu alta. Testemunhas afirmaram que ele foi visto sozinho na noite do mesmo dia, no bairro Viúva, levado até a comunidade do Córrego da Onça, mas não foi deixado em casa.
Segundo a Polícia Civil, até o momento, duas testemunhas foram ouvidas. A primeira relatou ter recebido, na madrugada de 30 de novembro a informação de que um senhor se encontrava sob chuva intensa. Ela acrescentou que foram realizadas buscas intensivas no sĂĄbado, domingo e segunda-feira, seguintes, sem ĂȘxito em localizĂĄ-lo. JĂĄ a segunda testemunha afirmou que na mesma data encontrou o senhor no local indicado e o levou até próximo de sua residĂȘncia. Após esse momento, o senhor não foi mais visto na cidade. As diligĂȘncias seguem em andamento e hĂĄ a previsão de que outras testemunhas sejam ouvidas para complementar a investigação preliminar. Quem tiver mais informações pode entrar em contato através do telefone 0800 2828 197 ou pelo Disque Denúncia Unificado - 181.
Registro da Polícia
Conforme o registro da OcorrĂȘncia ao qual a reportagem teve acesso, no dia 29, agentes do PSF solicitaram ao Samub o transporte do paciente ao hospital, para atendimento. Foi reiterado que quando o paciente tivesse alta hospitalar, fosse feito contato com o PSF do Córrego da Onça ou que ele fosse deixado em casa, por se tratar de idoso e sem parentes. No dia 30, agente do PSF foi até a casa dele e não o encontrou. Moradores dos arredores afirmam não terem visto ele. Foi questionado então aos funcionĂĄrios do complexo hospitalar sobre a alta e como ele saiu da UPA 24h. Foi informado apenas que ele saiu no dia 29, mas que outras informações só seriam repassadas a familiares. A reportagem do N1 questionou a secretaria de Saúde sobre esse processo de alta hospitalar e como liberaram o idoso, sem acionar o PSF ou o Centro de ReferĂȘncia em AssistĂȘncia Social. A resposta é de que a situação é apurada.