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Acidente com ônibus da Localima: Polícia Civil de Alagoas e de Goiás ouvem testemunhas

Segundo o delegado responsável pelo caso, Paulo Tavares, o laudo pericial foi concluído e testemunhas são ouvidas por meio de carta precatória

Por Redação - Portal Notícia1 em 14/04/2021 às 14:57:56

Foto: Cíntia Araújo/Portal N1

As investigações referentes ao acidente com o ônibus da empresa Localima, que despencou do trecho conhecido como Ponte Torta, em João Monlevade, e resultou na morte de 19 pessoas, estão na fase de oitivas de testemunhas em Alagoas e Goiás. Segundo o delegado responsável pelo caso, Paulo Tavares, as testemunhas nos dois estados são ouvidas por meio de carta precatória, ou seja, em um trabalho conjunto com as polícias civis dos estados citados.

Ainda segundo Paulo Tavares, o laudo pericial foi concluído. Ele destaca que a perícia é um dos pontos chaves da investigação, já que apresenta os dados técnicos e científicos que ajudam a elucidar a dinâmica do acidente. À época, 12 policiais civis foram empenhados na reconstituição do acidente, que teve a participação do motorista do ônibus, Luiz Viana de Lima.

Relembre o caso

O veículo, com mais de 40 passageiros saiu da cidade de Mata Grande (AL), às 9h do dia 3 de dezembro, com destino a São Paulo. No dia 4, no trecho conhecido como Ponte Torta, o motorista perdeu o controle do veículo, que após leve subida voltou, até bater na mureta de proteção e cair de uma altura de mais de 30 metros. 15 pessoas morreram no local e outras quatro em decorrência do acidente.

Reconstituição

A reconstituição foi feita em 10 de dezembro e teve a participação do motorista da empresa Localima. Ele informou que invadiu a contramão de direção, para evitar que o ônibus batesse em outros veículos. A explicação dada por Luiz é de que no trecho, que é logo após uma descida íngreme na BR-381, em João Monlevade, havia retenção no trânsito devido a uma intervenção do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Assim, ele teria invadido a contramão de direção por cerca de 20 metros, após perceber que o ônibus não respondia mais aos seus comandos.

Outro ponto revelado pelo motorista é que ele não engatou a marcha ré do ônibus na Ponte Torta. Segundo Luiz, o ônibus apresentou falha mecânica a ponto de não responder a nenhum comando de freio e ainda, não ser possível engatar nenhuma marcha. Assim, como a ponte apresenta uma leve subida, o ônibus teria perdido velocidade nesta subida, e desgovernado, voltou, bateu na mureta de proteção da ponte, e segundo depois, caiu de uma altura de mais de 30 metros.

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