O inquérito que apura a tragédia envolvendo a cantora e digital influencer Lívvia Bicalho, e o empresário e namorado da artista, Rafael Ribeiro, segue em segredo de Justiça. As investigações sobre o que motivou o crime e ainda, a dinâmica do ocorrido, estão sob responsabilidade da Polícia Civil.
A principal suspeita é de que Lívvia foi morta pelo namorado, que logo após o crime, suicidou. Conforme previsto em lei, o caso se enquadra em feminicídio. A tragédia foi no início da tarde desta quarta (21), no prédio onde o casal morava, no bairro JK, em João Monlevade. Após ouvirem dois disparos de arma de fogo, testemunhas encontraram os corpos do casal próximo ao elevador do prédio. Eles serão enterrados nesta quinta (22). Lívvia é natural de Nova Era, cidade onde será enterrada.
Investigação
Conforme relato de testemunhas, o casal teria brigado na manhã de quarta. Lívvia chegou a ir à Polícia Militar. A própria corporação confirmou a informação, relatando que a artista "pediu apenas orientações e dispensou qualquer providência policial". Ainda segundo a PM, Lívvia "não fez nenhuma menção sobre ameaças, armas ou violência. Os militares se colocaram à disposição, caso ela necessitasse fazer qualquer contato com o namorado, bem como se ofereceram a acompanhá-la, caso quisesse ir para a casa de algum parente, o que também foi recusado. Segundo ela, tudo seria resolvido na segunda feira". Por fim, a Polícia Militar reiterou que o contato, a pedido dela, foi feito fora do local do homicídio. O crime ocorreu momentos após a saída dos policiais.