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Barão apresenta pior índice em qualidade na gestão de saúde entre 27 cidades da GRS Itabira em 2024

Município não pontuou em três dos sete índices avaliados

Por Redação/N1 em 31/01/2025 às 09:32:41

Foto: Divulgação

Barão de Cocais é a cidade com o pior índice em qualidade na gestão de saúde de entre 27 cidades da Gerência Regional de Saúde de Itabira (GRS Itabira) referente a 2024. Ao menos é o que apontam os números apresentados pelo órgão no projeto "Melhoria da Qualidade da Gestão Municipal 2024/2025". Essa primeira avaliação realizada em janeiro leva em consideração os dados de 2024.

Conforme tabela, são avaliados sete critérios: governança, prestação de contas, assistência à saúde, assistência farmacêutica, vigilância epidemiológica, vigilância sanitária e regulação. A tabela mostra que Barão não apresenta pontuação em governança, assistência farmacêutica e vigilância sanitária. A exemplo de todas as cidades, Barão alcançou 100 em prestação de contas. As demais notas foram 83,33 em assistência à saúde; 38,71 em vigilância epidemiológica e 33,33 em regulação. Assim, a média final foi de 25,9%. São Gonçalo do Rio Abaixo ficou em primeiro lugar entre os 27 municípios, com 86,47%. Em segundo vem São Domingos do Prata, com 76,86% e em terceiro Guanhães, com 72,99%. Santa Bárbara aparece em sétimo, com 66,85% e também não apresenta pontuação no índice assistência farmacêutica.

Confira a tabela:


Decreto de emergência

A última posição de Barão de Cocais entre os 27 municípios reflete inclusive o decreto de emergência assinado Um dos primeiros atos do prefeito Geraldo Abade (PSD) em seu primeiro dia de governo foi decretar situação de emergência no município de Barão de Cocais. Segundo a assessoria de Comunicação do Executivo e como mostrado pelo portal N1 em matéria veiculada dia 2 de janeiro, a grave deficiência no atendimento à saúde básica e hospitalar, "com risco à vida humana, e a situação insustentável da coleta de lixo, que agrava ainda mais os problemas de saúde da população, motivaram a adoção desta medida".

O decreto de situação de emergência é válido por 90 dias, podendo ser prorrogado por igual período, caso necessário. Com essa ação, a Prefeitura pode realizar contratações emergenciais de empresas e profissionais, sem a necessidade de licitação, para dar continuidade aos serviços essenciais de saúde e coleta de resíduos. Além disso, o decreto permite o remanejamento orçamentário e a realocação de recursos humanos e financeiros para corrigir as deficiências identificadas nessas duas áreas.

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