Foto: Divulgação/PCMG
A PolĂcia Civil iniciou as investigações após o presidente da instituição acionar a PCMG relatando o desaparecimento dos valores. Durante os trabalhos investigativos, foi apurado que a suspeita utilizava o acesso que possuĂa às contas da entidade para realizar transferĂȘncias bancĂĄrias, posteriormente destinadas a apostas online. De acordo com a investigação, presidida pelo delegado Diego Morais Carvalho, com auxĂlio da escrivã Elizangela Ferraz Amaral Vieira, os desvios ocorreram ao longo de aproximadamente trĂȘs meses, entre novembro de 2024 e fevereiro de 2025, sem que a direção percebesse os gastos atĂpicos. O rombo só foi descoberto após a própria funcionĂĄria confessar e relatar o ocorrido ao presidente da associação, que acionou a polĂcia.
As investigações foram mantidas sob sigilo até então, uma vez que a autoridade policial havia solicitado o rastreamento e bloqueio dos valores desviados. No entanto, nas contas bancĂĄrias vinculadas à indiciada, foram encontrados apenas R$ 129,67. A funcionĂĄria afastou-se de suas funções no Lar de Idosos assim que as irregularidades vieram à tona e a autoridade policial foi comunicada. Com a conclusão da investigação, ela foi indiciada pela suposta prĂĄtica do crime de furto qualificado. Atualmente, o Lar de Idosos São José da Sociedade de São Vicente de Paulo, em João Monlevade, abriga 33 idosos.
Prefeitura
A reportagem encaminhou questionamentos à assessoria de Comunicação da Prefeitura, visto que o Executivo municipal realiza repasses ao lar São José, por meio de Termo de Fomento, com vigĂȘncia esse ano. O termo é justificado para contratação de cuidadores sociais capacitados para garantir cuidados integrais, humanizados e de qualidade aos idosos, promovendo o bem-estar, dignidade e segurança dos residentes. Os questionamentos são sobre possĂvel interrupção diante das investigações e ainda, o impacto junto aos idosos atendidos. É aguardado o retorno do Executivo.