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Itabira: Polícia Civil indicia homem por gravar mulher no banho e ameaçar vazar vídeos

Investigação aponta gravação de uma mulher tomando banho e de ameaças à filha dela, intimidada a enviar vídeos íntimos próprios para a não divulgação das imagens da mãe

Por Redação/N1 em 15/04/2025 às 21:04:32

A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu as investigações que apuraram um caso de gravação de uma mulher tomando banho e de ameaças à filha dela, intimidada a enviar vídeos íntimos próprios para a não divulgação das imagens da mãe. Um homem, de 48 anos, foi indiciado. O caso ocorreu em Itabira.

O trabalho investigativo, realizado pela equipe da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) em Itabira, teve início em meados de 2024. Conforme relatos à equipe policial, um indivíduo, sob anonimato, teria encaminhado mensagens via aplicativo para a jovem, de 21 anos, comprovando ter realizado as filmagens nas quais apareciam a mãe dela, de 42.

Em seguida, o homem teria ameaçado a vítima de 21 anos para que o encaminhasse vídeos íntimos nos quais ela exibia seu corpo, ameaçando-a de divulgar a gravação da mãe nas redes sociais se não fosse atendido.

Investigações

De acordo com o delegado João Martins Teixeira, por meio de técnicas de investigação, a Polícia Civil conseguiu identificar o suspeito de enviar as mensagens. Durante cumprimento de mandado de busca na residĂȘncia do investigado, houve a apreensão do celular utilizado para encaminhar as mensagens e as mídias à vítima.

Ao término do inquérito, o homem foi indiciado pelos crimes de estupro tentado, exposição da intimidade sexual e divulgação de cena de nudez. "Trata-se de caso que exemplifica a prĂĄtica atual do chamado estupro virtual, no qual o autor utiliza as redes sociais como forma de ameaçar as vítimas a fim de satisfazer seu desejo sexual", explica Teixeira.

O delegado reforça, ainda, que "o trabalho da Polícia Civil demonstra a capacidade investigativa em casos nos quais indivíduos usam as redes sociais com a pretensão de se manterem anônimos".

O procedimento policial agora serĂĄ remetido à Justiça.

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