Reitoria da UEMG anuncia licitação de mais de R$1 milhão para campus em Monlevade

Nesta segunda-feira (24), o deputado estadual Tito Torres se reuniu com a reitora da UEMG, Lavínia Rosa Rodrigues, para discutir a situação da unidade da universidade em João Monlevade. A reitora afirmou que não há possibilidade de encerramento das atividades e que investimentos serão feitos no campus.

De acordo com Lavínia Rosa Rodrigues, nos próximos dias será lançado edital de licitação de mais de R$1 milhão para reformas no imóvel da unidade do Baú. Afirmou também que já está em elaboração o projeto da nova unidade Santa Bárbara, antigo imóvel do Cesec cedido à universidade através de articulação de Tito Torres junto ao Governo do Estado. "Não podemos acreditar em conversas sem embasamento que querem enfraquecer a presença da UEMG na nossa cidade. Sabemos que grupos políticos buscam se aproveitar de certas situações para desmerecer o trabalho de defesa e luta pela UEMG Monlevade que vem sendo feito ao longo dos anos. Há pouco mais de um ano conseguimos a instalação de um novo curso e estamos trabalhando para levar ainda mais opções para a unidade", afirma Tito Torres.

Durante a conversa, a reitora destacou ainda que cursos não serão fechados. "Viemos de muito esforço e empenho pela unidade da UEMG de Monlevade e vamos continuar trabalhando por essa universidade tão importante na nossa região. A Lavinia deixou claro que não existe possibilidade de encerramento das atividades e de extinção de nenhum curso", explica Tito Torres.

Preocupação dos vereadores

A situação do campus da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) em João Monlevade é tema de uma audiência pública, aprovada por unanimidade pelos vereadores da Câmara Municipal. A proposta foi levada ao plenário da Casa Legislativa pelo vereador Belmar Diniz (PT). Ele apresentou dados que ressaltam a preocupação não só com a defasagem de alunos, mas também com a infraestrutura do campus.

Belmar destacou em sua fala que o prédio no bairro Baú teve que ser interditado pela Defesa Civil e parte dos alunos remanejado para o prédio do Centro Estadual de Educação Continuada (Cesec), no bairro Santa Bárbara. Além disso, o campus não conta com laboratório próprio, sendo a estrutura adequada. "A evasão começou pela pandemia, mas as promessas não cumpridas e os investimento não realizados agravaram. A evasão chega a quase 40% em nosso município", informou o vereador, que também ressaltou a competência da atual diretoria e reitoria do campus local. O vereador terminou cobrando do Governo do Estado os investimentos prometidos há 16 anos.