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Desde 2013 Monlevade perde verbas para o Centro de Especialidades Odontológicas por falta de documentação

Atual Governo trabalha para sanar a questão. Total não recebido pelo município pode ultrapassar R$1 milhão

Por Redação N1 em 02/08/2021 às 14:32:03

Foto: Sérgio Henrique Braga/Acom PMJM

João Monlevade não vem recebendo repasses públicos referente ao Centro de EspecialidadeS Odontológicas (CEO), localizado no bairro Loanda. Segundo o coordenador do setor de Saúde Bucal, George Costa, a falta de repasses foi diagnosticado em junho, durante reunião com representantes do Governo de Minas. O motivo, segundo consta em release encaminhado pela Prefeitura, é que o município não teria apresentado as documentações necessárias desde 2013.

Em junho, George e o gerente do CEO, Gil Ney Ferreira, se reuniram com Jacqueline Silva, Referência Técnica de Saúde Bucal da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, e com Juliana Vilaça, Coordenadora dos CEOs de Minas Gerais. O objetivo foi discutir a situação do serviço de Saúde Bucal de João Monlevade.

Nesta reunião foram diagnosticadas as faltas de repasses de verbas do governo Estadual. Segundo a Prefeitura, os valores seriam de R$36.191,11 (repasse estadual - quadrimestral) e R$2.200,00 (repasse federal - mensal). O montante não repassado ao município pode ultrapassar R$1 milhão. Para receber os valores, a coordenação da Saúde Bucal de João Monlevade trabalha com a Secretaria de Estado de Saúde para entrar com a documentação necessária ao recebimento da verba.

Mais credenciamento

Ainda conforme informado pela Prefeitura, especificamente sobre a saúde bucal, desde o início do ano vem sendo feito o credenciamento de equipes, reformas de consultórios odontológicos e captação de recursos. A Secretaria Municipal de Saúde solicitou o credenciamento de nove equipes de Saúde Bucal. Embora existam sete postos com consultórios, João Monlevade só possui uma equipe credenciada. "Para o Ministério da Saúde é como se o município tivesse apenas uma equipe, pois as demais não foram credenciadas desde a sua criação", alegou. O município recebe R$ 3.278 mensais do Governo Federal, recurso utilizado para custear o serviço que funciona no centro de saúde do bairro Laranjeiras.

George Costa avalia que o credenciamento gerará uma maior renda para manutenção dos serviços de saúde bucal, permitindo uma oferta de atendimento de melhor qualidade para os usuários.

Reformas e adequações

Quanto às adequações e reformas, a Saúde Bucal identificou a necessidade de uma reestruturação física dos ambientes odontológicos, visto que muitos locais estão com problemas que vão desde infiltrações a equipamentos que não funcionam.

Um planejamento em parceria com a Secretaria Municipal de Obras foi desenvolvido para realizar os reparos. Os processos licitatórios estão em andamento para aquisição de materiais e equipamentos visando a biossegurança dentro dos consultórios.

Já as adequações envolvem instalações de ar condicionado com filtro e sistema de exaustão (ventiladores são proibidos em consultórios odontológicos, porque disseminam vírus com mais facilidade); divisórias em ambientes compartilhados; bombas de vácuo (já adquiridas) para sucção dos aerossóis, dentre outros.

Durante as reformas, o CEO recebe os atendimentos de urgência e emergência "Por ser o local mais bem estruturado, os atendimentos foram concentrados nele até que os demais consultórios localizados nos centros de saúde fossem adequados", ressaltou o coordenador.

Mais consultórios

A Prefeitura ainda trabalha na inclusão do serviço odontológico em três unidades de saúde. No bairro Cidade Nova, onde já existem dois consultórios com duas cadeiras odontológicas em cada, o serviço está em processo de ativação.

No centro de saúde do bairro Industrial, atualmente em reforma, será implantado um consultório, com uma cadeira. Na unidade básica de saúde (UBS) em construção no bairro Nova Monlevade, haverá dois consultórios, cada um equipado com duas cadeiras.

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