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Hospital Margarida é pauta de discussão na Câmara Municipal de João Monlevade

Vereadores relataram reclamações dos usuários e assunto deve ser tema de audiência pública

Por Redação/N1 em 11/04/2024 às 14:43:24

Foto: Flávio Lial/Acom CMJM

O atendimento ofertado no Hospital Margarida foi pauta de discussão na reunião ordinária desta quarta (10), da Câmara de Vereadores de João Monlevade. Em suma, os vereadores cobraram mais qualidade e celeridade no atendimento, além de um tratamento mais humanizado ao cidadão.

O assunto foi iniciado por Bruno Cabeção (Avante). Segundo ele, na última semana, ele recebeu denúncia sobre falta de obstetra e vez ou outra, ele destaca que recebe reclamações sobre atendimento na casa de saúde. "A instalação de um profissional dentro do Pronto Socorro, focado justamente na humanização do atendimento, poderia contribuir para esse atendimento. O prefeito paga um preço muito caro por ter o Pronto Socorro no hospital. Passamos um valor alto ao hospital", destacou ele. O líder do Governo na Câmara, Belmar Diniz (PT), também criticou o atendimento. Belmar disse que o governo, bem como os próprios vereadores que buscam junto aos deputados a destinação de verba para o hospital, têm ciência da importância da casa de saúde. No entanto, ele fez um alerta. "O atendimento está deixando a desejar. São denúncias e mais denúncias que recebemos. Passou da hora de fazermos uma reunião aberta junto à população e todos que quiserem participar", disse.

Revetrie Teixeira (MDB), que é presidente da Comissão de Saúde da Câmara, lembrou que já chegou a pedir uma CPI no Hospital Margarida. "Proponho que façamos uma audiência pública o mais rápido possível sobre o Margarida, doa a quem doer", declarou. Já Fernando Linhares (Podemos) corroborou as reclamações dos pacientes e falas feitas pelos vereadores, mas pediu que o Governo Municipal tenha olhar atento ao atendimento nos postos de saúde. Segundo ele, muitos pacientes vão para o hospital justamente por falhas na atenção básica. "Vamos fazer o dever de casa também. Se não tomarmos conta das unidades básicas de saúde, o Hospital Margarida não vai dar conta da demanda que é direcionada para lá", pontuou ele.

Marquinho Dornelas (Republicanos), elogiou servidores da saúde em geral, mas lembrou que a Prefeitura faz repasse ao hospital e que o contrato pego deve ser cumprido à risca. Por fim, Tonhão (PDT), disse que além do recurso ao Margarida, é necessário investir na atenção básica.

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