A sede do velório municipal em João Monlevade é, novamente, objeto de licitação. Conforme edital publicado no site da Prefeitura, o valor global da obra é estimado em R$279.006,76. No certame, as empresas interessadas podem apresentar valores abaixo do citado, o que comumente ocorre. A abertura dos envelopes será dia 3 de maio.
O prazo para realização das obras é de cinco meses a partir da ordem de serviço emitida pela Secretaria Municipal de Obras. A novela envolvendo o prédio do velório traz grandes prejuízos aos cofres públicos. Desde março de 2020, a Prefeitura paga R$7 mil por mês à empresa Metalfund Ltda pela locação do prédio onde funciona o chamado "velório provisório", no bairro Santa Bárbara. Conforme o Portal Transparência do Executivo, consta como despesa empenhada de R$7 mil o aluguel do espaço no período de 21 de fevereiro a 20 de março.
Histórico
No governo do ex-prefeito Teófilo Torres (PSDB), o prédio do velório foi reformado por um custo de R$200 mil. A época, descreveu-se as melhorias como ampliação da varanda, construção de banheiros, pintura, troca de piso, reforma dos banheiros existentes, além de instalações elétricas, paisagismo e construção de bancos de concreto. No entanto, no governo da ex-prefeita Simone Moreira (PTB), o local passou a apresentar problemas de infiltração. Assim, foram gastos cerca de R$58 mil no espaço.
Em janeiro de 2020, enquanto uma família velava o corpo de um homem, goteiras pingavam sobre o corpo, o que causou grande constrangimento e comoção nas redes sociais. O episódio foi determinante para o aluguel de um novo espaço para o velório. No entanto, mais de um ano após essa mudança, a sede do velório municipal está completamente depredada e em total desuso.