Para "desafogar" Hospital Margarida, atendimento ambulatorial é feito no Centro de Referência Covid-19

A Prefeitura de João Monlevade absorveu o atendimento ambulatorial para casos suspeitos e confirmados de Covid-19. Segundo o Executivo informou ao Notícia1, o Centro de Referência em Covid-19 absorveu esse atendimento "com o objetivo de aliviar a demanda do hospital". Ainda segundo a Prefeitura, em caso de melhora, o paciente tem alta. Caso contrário ele é transferido para o hospital. Uma ambulância cedida pelo Serviço Voluntário de Resgate (Sevor) auxilia neste transporte.

O ambulatório do centro de referência em Covid-19 possui 10 leitos, localizados no mesmo andar da recepção do serviço. Ou seja, terceiro andar do prédio, e primeiro andar caso o acesso seja pela avenida Getúlio Vargas.

A reportagem do Notícia1 ainda questionou a Prefeitura se há pretensão de que outro prédio público possa ser adaptado para que funcione como Hospital de Apoio. A reportagem ainda citou como exemplos o antigo Centro de Referência em Saúde Bucal (Cresb) e a antiga sede da Polícia Civil, ambos no bairro José Eloi. O retorno é de que a Gerência Regional de Saúde (GRS) ressaltou que a abertura de mais leitos para pacientes com covid-19 deve levar em conta o Hospital Margarida. "Isso porque nenhum outro local possui estrutura, como pontos de oxigênio, apoio a diagnósticos (raio-x, tomografia, etc), entre outras necessidades exigidas para atender pacientes com covid-19". Ainda segundo o Executivo, outro empecilho é a falta de profissionais no mercado, que restringe não só a Prefeitura, mas o Hospital Margarida.

Por fim, a Prefeitura destaca que trabalha em uma parceria com o Hospital para implantar mais 10 leitos de enfermaria de covid-19, na entidade. Com relação à dificuldade da falta de profissionais no mercado, a Prefeitura cederá médicos e fisioterapeutas do seu quadro de funcionários, que se voluntariaram, para atender no Margarida. A proposta foi pauta de projeto aprovado pela unanimidade dos vereadores.