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Eduardo Costa em Monlevade: Prefeitura tenta solução consensual e não descarta judicialização

Show deveria ocorrer na 30ª Cavalgada de João Monlevade, mas foi cancelado após fortes chuvas prejudicarem a estrutura da apresentação e do espaço como um todo

Por Redação/N1 em 25/03/2024 às 09:40:57

Foto: Reprodução/Facebook

O primeiro show da 30ª Cavalgada de João Monlevade, em 2023, evento realizado pela empresa Júlio Caçula Produções, com o apoio da Prefeitura, por meio da Fundação Casa de Cultura, e do Clube do Cavalo, era do cantor Eduardo Costa. O cantor subiria ao palco na quinta-feira, e era uma das atrações gratuitas da festa. Contudo, devido às fortes chuvas que caíram em Monlevade naquela noite, que prejudicou a estrutura do palco e do som, bem como o espaço como um todo, o show foi cancelado. À época, o empresário Júlio Caçula afirmou em release divulgado pela Prefeitura de João Monlevade, que uma nova data para apresentação do artista seria divulgada em breve. Conforme release: ''sobre o show de Eduardo Costa, Caçula tranquilizou a população e afirmou que "o escritório está analisando uma nova data para a apresentação do artista"'.

O assunto voltou a ser pauta recentemente, em especial pelas atrações divulgadas para o aniversário de 60 anos da cidade, comemorado em 29 de abril. A Praça do Povo será palco para os shows de Zeca Baleiro, Diogo Nogueira e Thalles Roberto. No entanto, não houve manifestação, desde a cavalgada, sobre a apresentação de Eduardo Costa.

A reportagem do N1 questionou a Prefeitura sobre a possibilidade da vinda do cantor a Monlevade, se foi pago o valor do show e quais medidas poderiam ser tomadas, inclusive no campo jurídico. Sobre o assunto, a Prefeitura manifestou-se, por meio de sua assessoria de Comunicação, que à época foi pago o valor total da contratação da licitação da produção da 30ª Cavalgada, o que incluia os shows do Termo de Referência, ou seja, também foi pago o show do cantor Eduardo Costa. A Prefeitura entende ainda que o objeto do contrato foi cumprido parcialmente, já que a parte não cumprida (a não apresentação de Eduardo Costa) não foi de responsabilidade da contratada e nem da contratante, já que tratou-se de um evento climático extremo.

Ainda de acordo com a Prefeitura, ela vem, desde o ocorrido, tentando remarcar o show, avaliando as possibilidades com a Procuradoria Jurídica do Município e com a empresa contratante. Caso não se encontre uma solução consensual, há a possibilidade de se judicializar a questão.

Confira a resposta da Assessoria de Comunicação da Prefeitura de João Monlevade:

De acordo com informações da direção da Fundação Casa de Cultura, à época foi pago o valor total da contratação da licitação da produção do evento, o que incluia os shows do Termo de Referência, sendo assim, o objeto foi cumprido parcialmente, já que a parte não cumprida não foi de responsabilidade da contratada e nem da contratante, já que tratou-se de um evento climático extremo. O Executivo está, desde o ocorrido, tentando remarcar o show, avaliando as possibilidades com a Procuradoria Jurídica do Município e com a empresa contratante. Caso não se encontre uma solução consensual, há a possibilidade de se judicializar a questão.



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