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Polícia Civil afirma que continua investigação sobre caso de homem baleado por PM em Barão

Homem foi baleado durante festa em Barão de Cocais. Família questiona versão do militar

Por Redação/N1 em 16/04/2024 às 14:29:09

Foto: Cíntia Araújo/N1

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou que segue a investigação sobre o caso envolvendo um homem de 25 anos, que foi baleado por um policial militar de 34 anos. O fato ocorreu em Barão de Cocais.

Sem dar detalhes sobre o caso, a PCMG se manifestou a partir de sua Assessoria de Imprensa. Em resposta à reportagem do N1, a corporação disse que receveu a ocorrĂȘncia por meio da 2ÂȘ Central Estadual do Plantão Digital, ocorrĂȘncia atendida e registrada pela Polícia Militar. O documento consta que na data de 30 de março deste ano, o militar foi conduzido e ouvido, na presença de seu procurador e, em seguida, liberado pois segundo a PCMG, não havia elementos que fundamentassem a ratificação da prisão em flagrante e ele segue sendo investigado. Em continuidade, a polícia alega que o militar solicitou apoio e foi providenciado o devido socorro à vítima. A perícia oficial compareceu ao local, onde foram realizados os primeiros levantamentos e a coleta de vestígios para subsidiar a investigação. O inquérito policial segue em andamento a cargo da Delegacia de Polícia Civil em Barão de Cocais visando a completa elucidação do caso.

Relembre o caso

O policial envolvido deu uma versão que é questionada pela família. Segundo o militar, no dia do fato, ele estava acompanhado de um amigo, também policial, e viu a vítima acompanhada de duas pessoas, e que os trĂȘs eram conhecidos do meio policial. Que em dado momento ele estava de costas para a rua quando a vítima chegou próximo a ele em uma moto, fez a manobra conhecida como cavalinho de pau, colocou a mão na cintura e mostrou estar armado. O militar conta que atirou em direção a moto e foi até o carro, acionar policiais que estavam de serviço. Contudo, segundo ele, teria sido cercado por pela vítima e seus colegas e um deles jogou uma lata de cerveja em suas costas, enquanto a vítima teria tentado tirar a arma do policial, que atirou e atingiu o rapaz. Ele apresentou uma testemunha para corroborar esta versão. Dias depois, o policial jĂĄ estava trabalhando nas ruas da cidade.

A família da vítima contestou a versão. À época, a reportagem conversou com a irmã da vítima. Segundo ela, testemunhas viram o policial ir em direção ao irmão dela e empurrĂĄ-lo, mandando que fosse embora e durante a ação, o militar empurrou a vítima pela segunda vez e atirou. A família conta que o tirou perfurou a mão da vítima e atingiu a barriga do rapaz e ele caiu ferido, mas consciente. Ela disse que o resgate foi acionado e nesse meio tempo, dois policiais militares chegaram ao local. Eles colocaram a vítima dentro da viatura e levaram ao hospital local. Devido à gravidade do ferimento, a vítima foi transferida para Itabira, onde passou por cirurgia no abdômen. A família questiona, dentre outras coisas, o por que no boletim de ocorrĂȘncia da PM, o fato constar como lesão corporal.


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