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Nozinho quer criar o Fundo Municipal de Apoio a atingidos pelas enchentes em São Gonçalo

Esta semana, engenheiro e especialista da UFMG apresentaram estudos de impactos das enchentes para a população

Por Redação - Portal Notícia1 em 10/11/2022 às 14:42:37

Foto: Fernanda Assis/Acom PMSGRA

A Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo realizou na noite de terça, 8, no Centro Cultural uma reunião com agentes públicos, Defesa Civil, comerciantes, moradores de áreas atingidas pela enchente e população geral para apresentação do Estudo Hidrológico do rio Santa Bárbara.

O estudo foi realizado nos últimos meses pelo professor Osmar Costa, engenheiro civil, mestre em Recursos Hídricos, especialista em drenagem urbana, drenagem superficial, sistema extravasor de barragem, mapeamento de áreas potencialmente inundáveis e auditoria de segurança. E também, por Bráulio Magalhães, professor do Departamento de Cartografia do Instituto de Geociências da UFMG, doutor e mestre em Análise Ambiental pela UFMG. Com mais de 12 anos de experiência de mercado, com participação em grandes projetos de planejamento territorial, hidroenergia, mineração e logística. Possui experiência em coordenação de projetos de planejamento e gestão territorial, a exemplo de Planos Diretores, Planos de Mobilidade e Planejamento Estratégico para Municípios Mineradores.

Os professores explicaram a população todos os detalhes do estudo e alternativas para diminuir os prejuízos com as cheias do rio, como o desassoreamento, canalização e outras a longo prazo que consistem em grandes obras de engenharia que dependerão de processos de licenciamentos que podem prolongar as dificuldades dos moradores das áreas de risco. De imediato os professores destacaram que a informação e um sistema de alerta será a melhor forma de amenizar os prejuízos materiais e que não há soluções imediatas.

Diante da exposição do relatório, o prefeito Raimundo Nonato de Barcelos ressaltou que a informação foi muito importante com relação a enchente no início do ano, quando foram divulgados boletins de 30 em 30 minutos sobre as condições de vasão da usina da Cemig fornecidos pela empresa. Além de ações preventivas para retirada da população ribeirinha e seus pertences com antecedência.

Nozinho informou aos presentes que com o estudo hidrológico em mãos será possível conversar com a Cemig para parceria para amenizar o problema com o fenômeno natural que tende a se agravar mundialmente. Ele informou ainda que uma Comissão de Ações Preventivas trabalha há alguns meses e a licitação para contratação de empresa para realizar o desassoreamento do rio já está em andamento. Ele ainda propôs a criação de um Fundo Municipal de Apoio a atingidos pelas enchentes que poderá ser utilizado para retirada permanente das famílias de locais de risco.

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