A Fábrica de Graffiti entrega mais um projeto de arte urbana a João Monlevade. Quem for ao Floresta Clube, verá animais incomuns e seres fantásticos: esculturas de uma zebra (1,15m), um camelo (2,15m), um unicórnio (2,80m) e um dragão (3m) estão dispostas em estilo "cow parade" depois de serem pintadas pelos grafiteiros Bruna Pereira (@brunaiif), Galo (@galograffiti), Seco (@seco1_) e Tikka Meszaros (@tikkameszaros).
As quatro esculturas a pintadas têm a forma de animais que fazem analogia a diferentes tipos e estruturas de startups, empresas de tecnologia e inovação com modelos de negócio escaláveis. Além disso, a Fábrica levou educação artística para 100 alunos de escolas públicas. "A Fundação ArcelorMittal, se baseia em três pilares: esporte, educação e cultura. Acreditamos que podemos influenciar e melhorar nossa sociedade com estas três premissas. O projeto de grafite que a Fábrica desenvolve proporciona inclusão, recupera espaços subaproveitados e o mais importante: valoriza as pessoas e lhes traz dignidade em fazer um ofício e desenvolver sua arte de maneira produtiva, dando a merecida visibilidade aos artistas", destaca Marcelo Trevizani, Diretor Regional Sul/Sudeste da ArcelorMittal Brasil.
Em João Monlevade, o artista Galo apresentou um clássico dragão vermelho, visto em diversas histórias de fantasia, enquanto seus colegas Bruna, Seco e Tikka mostram uma explosão de cores e figuras em outras esculturas. As Escolas Municipais Germin Loureiro e Eugênia Scharlé agora têm paredes decoradas com Lambe-Lambe, e na Escola Estadual Dr. Geraldo Parreiras, os alunos realizaram o Curso de Graffiti e Hip Hop. "É com grande alegria que voltamos a João Monlevade. Levar a arte para as ruas é torná-la acessível a toda a comunidade, e ao colocá-la nas escolas, despertamos o potencial artístico dos estudantes", comenta Paula Mesquita Lage, produtora executiva da Fábrica de Graffiti.
Todos os projetos são feitos com responsabilidade ambiental. Os resíduos gerados (em plástico, papelão e metal) são recolhidos e encaminhados para cooperativas locais de reciclagem. Além disso, a água contaminada por tinta é coletada e tratada antes de voltar para a natureza. A Fábrica de Graffiti promove, ainda, a Diversidade e Inclusão. A cada edição, ao menos 50% do time de artistas é formado por mulheres, com forte representatividade negra, indígena e LGBTQIAP+.